É uma pergunta
comum por parte dos alunos, parece aparentemente uma pergunta simples, entretanto
muita discussão permeia este questionamento.
Qualquer atividade física envolve um gasto
energético maior do que o repouso, ou seja, a Hidroginástica envolve um maior
gasto energético que ficar em casa, logo podemos supor que este exercício é
favorável para pessoas que desejam o emagrecimento. Agora se elas vão
emagrecer? Já são outras variáveis que estão envolvidas.
Gasto
energético de uma aula: É difícil determinarmos um gasto energético para aulas
de hidroginástica, a aula contém movimentos acíclicos e o público que freqüenta
é muito variado, entretanto alguns autores teem relatado resultados de gasto
energético. Kravitz e Mayo (1997) citam um gasto energético em torno de 350
Kcal/hora, já Case (1998) citando Beasly, McGrorry e Sanches (1986) afirmam que
corrida para frente e para trás no meio líquido proporcionaria um gasto de 1020
Kcal/hora, Farinatti (2003) na apresentação de uma versão em português do
compêndio de atividades físicas classifica a Hidroginástica com um dispêndio
energético de 4,0 METs, ou seja, um gasto moderado, mas acima de boa parte de
atividades diárias e do estado de repouso. Estas afirmações demonstram o quão
distantes podem ser estes resultados.
Tópicos importantes para o professor orientar os alunos
a.
Freqüência de aulas - Conversar com o aluno e mostrar
que a assiduidade é importante, então aquele aluno que realiza aulas 2x na
semana pode não encontrar o resultado que espera.
b.
Intensidade das aulas – é comum observarmos nas aulas
alunos que conversam o tempo todo e não conseguem realizar na intensidade
proposta. Aqui cabe ao professor orientar e tentar fazer com estes alunos
entrem na intensidade de aula proposta.
c.
Recomendar a orientação de outros profissionais – o
professor como profissional de saúde pode identificar alguns problemas com o
aluno que não consegue o resultado desejado só com o exercício, este então pode
lançar mão de ajuda de outros profissionais como médicos nutricionistas e
psicólogos.
Fonte: Di Masi & Brasil (2006)
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