quarta-feira, 23 de abril de 2014

Hidroginástica emagrece?

É uma pergunta comum por parte dos alunos, parece aparentemente uma pergunta simples, entretanto muita discussão permeia este questionamento.
 Qualquer atividade física envolve um gasto energético maior do que o repouso, ou seja, a Hidroginástica envolve um maior gasto energético que ficar em casa, logo podemos supor que este exercício é favorável para pessoas que desejam o emagrecimento. Agora se elas vão emagrecer? Já são outras variáveis que estão envolvidas.
Gasto energético de uma aula: É difícil determinarmos um gasto energético para aulas de hidroginástica, a aula contém movimentos acíclicos e o público que freqüenta é muito variado, entretanto alguns autores teem relatado resultados de gasto energético. Kravitz e Mayo (1997) citam um gasto energético em torno de 350 Kcal/hora, já Case (1998) citando Beasly, McGrorry e Sanches (1986) afirmam que corrida para frente e para trás no meio líquido proporcionaria um gasto de 1020 Kcal/hora, Farinatti (2003) na apresentação de uma versão em português do compêndio de atividades físicas classifica a Hidroginástica com um dispêndio energético de 4,0 METs, ou seja, um gasto moderado, mas acima de boa parte de atividades diárias e do estado de repouso. Estas afirmações demonstram o quão distantes podem ser estes resultados.
Tópicos importantes para o professor orientar os alunos
a.       Freqüência de aulas - Conversar com o aluno e mostrar que a assiduidade é importante, então aquele aluno que realiza aulas 2x na semana pode não encontrar o resultado que espera.
b.      Intensidade das aulas – é comum observarmos nas aulas alunos que conversam o tempo todo e não conseguem realizar na intensidade proposta. Aqui cabe ao professor orientar e tentar fazer com estes alunos entrem na intensidade de aula proposta.

c.       Recomendar a orientação de outros profissionais – o professor como profissional de saúde pode identificar alguns problemas com o aluno que não consegue o resultado desejado só com o exercício, este então pode lançar mão de ajuda de outros profissionais como médicos nutricionistas e psicólogos.
Fonte: Di Masi & Brasil (2006)